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Teca Nelma cobra mudança de postura quanto à nomeação de novas ruas em Maceió

Uma reportagem recente do Jornal de Alagoas reavivou o debate sobre a nomenclatura de ruas e avenidas na cidade. Uma pesquisa da ONG Ateliê Ambrosina revelou que 83% das ruas de Maceió homenageiam homens brancos



A vereadora Teca Nelma propôs na Câmara de Vereadores que novas vias possam homenagear figuras femininas. Entretanto, somente 2 dos 231 projetos protocolados pela vereadora foram promulgados, enfrentando resistência dos demais representantes em aprovar os PL 's.


Teca atribui a falta de aprovação à perseguição ideológica e política dentro da Câmara Municipal, além de uma crônica invisibilidade cultural das mulheres.


“Mulheres brasileiras, alagoanas, maceioenses que foram indispensáveis para suas comunidades não são homenageadas como homens brancos são, demonstrando o machismo estrutural e o elitismo, adotando nomes de barões e coronéis antes delas.“

“Personalidades como a Joana Mendes, Linda Mascarenhas, Lily Lages e tantas outras mulheres são apagadas culturalmente na nossa cidade em detrimento de homens brancos. Isso precisa mudar.”, disse a representante.

Ela destaca a discrepância entre homens e mulheres celebrados na nomenclatura das ruas da cidade. Os bairros de Maceió priorizam homenagens a homens em seus logradouros, sendo 3.300 nomes masculinos, comparando, apenas 651 dos nomes são femininos.


Os projetos de Teca estão paralisados nas comissões da Casa, por argumentarem que os projetos vão de encontro a Lei 7.732/2023, de autoria do vereador João Catunda. A lei exige comprovação do interesse local e relevância dos serviços prestados pelo homenageado na comunidade local.


A lei em questão também restringe a cada Vereador o protocolamento de apenas 5 projetos de alteração de nome de ruas por semestre. No entanto, os projetos de Teca foram protocolados antes da aprovação desta lei, o que, supostamente deveria ser suficiente para que os PL' s fossem aprovados.


Teca diz que a paralisação de suas propostas na Câmara reforça as dificuldades enfrentadas pelas mulheres até mesmo na hora de serem homenageadas por seus feitos e contribuições para sua comunidade.

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